TRIMESTRALIDADE

Opinião:

O deputado federal, Ricardo Barros (PP), disse que “ se tiver que tomar providência contra todo mundo que é acusado, não sobra ninguém para fazer política”. Grande entendedor da política brasileira, o autor da frase sabe bem como funciona o poder. Quando foi prefeito em Maringá, deu demonstrações típicas de como se maneja essa lógica. Até hoje, o município deve para os servidores cerca de 400 milhões em decorrência do não pagamento da ação da trimestralidade. Os prefeitos que lhe sucederam também não cumpriram o dever de pagar os servidores. A ação já se arrasta por 16 anos e não há sinais de que “as providências”, ou seja, as medidas para o saldo da dívida com os servidores serão tomadas. Talvez pela lógica do nobre deputado isso seja assim mesmo, afinal, se os prefeitos eleitos saldarem as dívidas sobrarão poucas promessas para “fazer política”.

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