Consocial: cadê a transparência?

Dirigentes que representaram o SISMMAR na Consocial vivenciaram situações de contradição em uma conferência que deveria primar pela transparência. Um princípio que foi claramente violado em alguns momentos da Consocial.

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Em exemplo: durante o processo de escolha dos delegados para a etapa nacional, representantes do poder público foram flagrados tentando votar também no segmento restrito à sociedade civil, aberto apenas a pessoas inscritas por entidades representativas.

Segundo a vice-presidente do SISMMAR, Solange Marega, na escolha dos delegados da Amusep foi realizado o processo eleitoral sem antes ser fornecida a lista dos delegados inscritos para votar. Nesse momento, o SISMMAR entende que o princípio da trânsparência foi ferido.

Pessoas tiveram o nome acrescentado à lista na última hora. A eleição aconteceu com essas dúvidas e houve um empate para o segundo delegado, sendo necessário fazer novo processo eleitoral para o desempate.

Por apenas um voto, um dos candidatos – flagrados sem crachá da sociedade civil – ficou como titular na segunda vaga e o SISMMAR, que representava os servidores públicos municipais, ficou com a primeira vaga de suplente.

Logo apos a eleição, delegados descontentes com a falta de transparência procuraram a comição organizadora. Constatou-se que uma das pessoas que votaram no grupo da sociedade civil não estava inscrita para votar nesse segmento, mas, sim, no de poder público (governo). Nesse momento pode-se entender que houve corrupção, pois o nome que votou indevidamente não foi excluído do processo.

Participantes da Consocial solicitaram que sejam tomadas as providências cabíveis para com o responsável por esse fato. Fica a esperança de que a comissão organizadora não deixe que situações como essa venham a ferir os principais princípios da conferências e tomem as providências necessárias para corrigir esses fatos.