Após sucesso da audiência, secretário persegue guardas nos locais de trabalho
Os frequentes casos de assédio moral e de total desrespeito com os servidores(as) municipais tornam insalubres vários locais de trabalho na Prefeitura de Maringá. E a postura truculenta da administração Pupin não poupa sequer os guardas municipais. Ser servidor de carreira em “terra de CCs (cargos comissionados)” não é tarefa fácil.
Depois de proibir os guardas de usarem farda na 1ª Audiência da GM (só os guardas de outras cidades compareceram uniformizados) e de tentar boicotar o evento – que tratou de assuntos que a administração Pupin/Barros se recusa a discutir, como o armamento e o estatuto da entidade –, vem a notícia de que guardas que participaram da audiência estariam sendo perseguidos. Trata-se de mais um claro ato de retaliação do atual governo contra servidores que ousam pensar e lutar por avanços no salário e nas condições de trabalho.

Segundo relato do Blog do Rigon, com veracidade checada e confirmada pelo SISMMAR junto a trabalhadores do setor, “na madrugada de sábado passado, o secretário Fábio Ribeiro e o diretor cabo Bozzi chegaram a seguir subordinados para conferir se estavam trabalhando. GMs flagrados descansando foram obrigados a tirar fotos com o secretário (feitas a partir do celular dele), em cenas de total constrangimento.” Ainda segundo a publicação, “os guardas abordados ainda ouviam: ‘Você foi na audiência?’, referindo-se à 1ª audiência da Guarda Municipal”, realizada na sexta-feira (26) no auditório Luzamor.
Esse é mais um triste episódio do pacote de maldades de Pupin, um prefeito que se cala (e quem cala, consente) diante das maldades e do assédio de seus secretários(as) contra os servidores. Nem mesmo o período eleitoral leva as chefias da atual administração a tratar os trabalhadores da Prefeitura com um pingo de respeito e dignidade. Em decorrência disso, os guardas, em uma manifestação velada e inteligente, como protesto à gestão militarizada e opressiva da pasta, não compareceram ao evento da Setrans para comemorar os 9 anos da GM. Não havia o que comemorar.
O SISMMAR alerta que assédio moral é crime e que situações degradantes como essa, promovidas pelo secretário Fábio Ribeiro, terão provas coletadas para que ele responda por seus atos.