Novo erro grave da administração deixa servidores sem parte do salário de agosto
A folha de pagamento dos servidores(as) municipais, inclusive daqueles que ganham baixos salários e que têm o dinheiro contado para pagar as despesas do mês e para alimentar suas famílias, veio com o desconto indevido de 11% da previdência sobre as horas extras. Uma nova falha grave da administração Pupin, que vem se especializando em cometer erros em desfavor dos trabalhadores de carreira – lembrando que se negar a dar a reposição da inflação, o que só foi possível graças a uma greve legal e justa, foi o maior dos erros cometidos neste ano de eleições (veja aqui a história da Campanha Salarial 2016).
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A Prefeitura admitiu a falha e (vejam só o tamanho do desrespeito com os trabalhadores) e informou que vai devolver a diferença descontada indevidamente na próxima folha de pagamento. Eis um pertinente questionamento: por acaso, a administração vai devolver esse dinheiro com juros, correção monetária e multa? Pois é isso que acontece quando o servidor(a) deixa uma conta sem pagar no mês. O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) não tem esse direito, não pode deixar para o mês que vem a correção de um erro que requer imediata reparação.
Dezenas de servidores(as) estão ligando para o SISMMAR desde cedo. Eles e elas não estão fazendo política com a situação, estão ligando porque precisam muito do valor que lhes foi tirado. Veja o caso de muitas servidoras, que têm tripla jornada: casa, trabalho e filhos. Elas nem poderiam fazer hora extra, porque a sobrecarga de trabalho já é grande (elas trabalham mais do que os homens, sim, sr. ministro Ricardo Barros), mas elas fazem horas extras porque suas famílias precisam do dinheiro.
Quem ganha muito bem – prefeito, secretários e CCs – jamais vai entender as necessidades dos trabalhadores mais humildes, mas a incapacidade de se colocar no lugar do próximo não os impede de fazer o que é certo e reparar imediatamente esse erro. O SISMMAR não aceita, em absoluto, que o pagamento venha apenas na próxima folha. O sindicato enviará um ofício ao prefeito e ao RH cobrando o pagamento devido em folha complementar no menor prazo de tempo possível.
O servidor(a) não deve pagar pelo erro e pela incompetência de terceiros. Porque quando é o servidor que erra, a chefia não deixa a punição para mais tarde.