SISMMAR apoia GMs em protesto em Brasília contra a PEC da Reforma da Previdência

Guardas municipais de todo o País se unem a outras forças de segurança, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (8), em mobilização diante do Congresso Nacional. A manifestação é contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência , que propõe, entre outras medidas, acabar com a aposentadoria especial para agentes policiais.

Manifestação de guardas municipais e outros agentes policiais de todo o País, em Brasília, contra a PEC da Previdência (08/02/2017)

“Segundo pesquisas, agentes policiais têm uma expectativa média de vida de 59 anos, e isso inclui os guardas municipais. Então, como é possível aposentar com 65?”, questiona Renato Lucena, guarda municipal de Maringá que está em Brasília acompanhado do colega de farda Jair Calegari. Ambos viajaram ao evento com apoio do SISMMAR. “Temos de apoiar nossos servidores nesta importante luta contra a PEC da Reforma da Previdência, que vai prejudicar todos os trabalhadores”, explica Iraídes Baptistoni, presidenta do sindicato.

Lideranças da mobilização, que é organizada pela União dos Policiais do Brasil (UPB), dizem que está é apenas o primeiro ato realizado pela categoria. Outras manifestações ocorrerão enquanto a aposentadoria especial dos policiais não for garantida.

Os guardas municipais Jair Calegari e Renato Lucena representam, com apoio do SISMMAR, os servidores(as) municipais no ato na capital federal

 

Reforma da Previdência
A luta contra os absurdos da PEC da Reforma da Previdência, pretendida pelo presidente Michel Temer (PMDB), é de todos os trabalhadores(as), especialmente dos servidores públicos, que estão entre as categorias mais afetadas. Na edição de fevereiro, o Jornal de SISMMAR traz alerta sobre todos os direitos dos trabalhadores que serão perdidos se a PEC for aprovada.

No pacote de maldades de Temer, aposentadoria integral só será atingida por quem tiver 65 anos de idade e 49 deles trabalhados (sem interrupções), e isso inclui as mulheres. A medida prejudica ainda mais pensionistas, idosos e trabalhadores rurais. Por isso, quem trabalha precisa se unir, assim como estão fazendo os agentes policiais, contra a aprovação dessa PEC abusiva.

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