SISMMAR entra oficialmente na campanha pela anulação da Reforma Trabalhista
O SISMMAR realizou nesta segunda (23), em seu auditório, reunião com os representantes por local de trabalho (RLTs) para formalizar a adesão do sindicato à Campanha Nacional pela Anulação da Reforma Trabalhista. Coordenada nacionalmente pela CUT, com apoio de centenas de sindicatos, a campanha coleta assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) contra essa forma abusiva do governo Temer.
NÃO DEIXE DE LER
- SISMMAR adere à Campanha Nacional pela anulação da Reforma Trabalhista
- Imprima o formulário pela anulação da reforma e colete assinaturas
- Trabalhador ‘volta ao século 19’ com Reforma Trabalhista, alerta advogado
A Reforma Trabalhista entrará em vigor em novembro, ou seja, se nada for feito, se as medidas não forem anuladas, todos os trabalhadores(as) – em especial os celetistas – vão amargar a perda de direitos históricos. “Todos os servidores e servidoras têm filhos, cônjuge, sobrinhos, enfim, algum parente que trabalha regido pela CLT. Direta ou indiretamente, essa reforma vai afetar todas as famílias dos trabalhadores, então, essa luta é de todos”, explica Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMAR.
De acordo com o advogado do SISMMAR, Silvio Januário, o retrocesso será tão grande nas relações de trabalho entre patrões e empregados que, se a reforma entrar mesmo em vigor, será como se o trabalhador voltasse ao século 19. Leia aqui a entrevista de Januário à Gazeta Democrática desta semana.
Nesse cenário, a ampla participação dos RLTs no Plip contra a Reforma Trabalhista é fundamental. São eles que vão replicar na base o alerta sobre a perda de direitos, coletando assinaturas pela anulação da reforma. Na reunião, os RLTs receberam panfletos (ver abaixo) e fichas para a coleta de assinaturas. É importante que os servidores(as) levem para seus locais de trabalho o título de eleitor, já que o número do documento é pré-requisito para assinar o Plip.
O SISMMAR também esclarece que as fichas para a coleta de assinatura devem ser ter apenas eleitores de uma cidade. Ou seja, servidores(as) que votam em Sarandi, Paiçandu ou outras cidades devem assinar em novas fichas e não na mesma dos servidores que votam em Maringá. Tenha seu título em mãos e assine! A classe trabalhadora não pode se calar.
Clique na imagem abaixo ou no link para abrir o panfleto sobre a Anulação da Reforma Trabalhista.
