Situação do prédio que atende moradores de rua gera protesto na reunião do Comas

Na última reunião ordinária do Comas, realizada em 29 de novembro, na sala de reuniões do gabinete do prefeito, trabalhadores de empresa terceirizada marcaram presença para reivindicar melhorias na estrutura física do Centro de Referência à População em Situação de Rua de Maringá (Creas-Pop Maringá).

Reunião do Comas em dezembro: conselheiros
governamentais fogem do debate diante de manifesto

Foi formalizada a denúncia de que o Creas-Pop se encontra totalmente precarizado, em situação que viola os direitos humanos dos usuários e também dos funcionários que utilizam aquele local. Na reunião, foi relembrado o fato de que um laudo técnico da Sasc já condenou o prédio há mais de dez anos.

Os manifestantes portavam cartazes pedindo a mudança imediata para um espaço adequado. No momento em que os conselheiros não-governamentais demonstraram apoio à causa, os conselheiros governamentais se retiraram da reunião a ponto de, sem quórum mínimo, inviabilizar os trabalhos. Essa postura antidemocrática indignou os conselheiros que permaneceram na reunião, entre os quais duas dirigentes do SISMMAR.

No dia seguinte à reunião, o sindicato soube que os trabalhadores envolvidos no manifesto foram demitidos sem justa causa. Um fato lamentável, que revela a postura intransigente de algumas pessoas ligadas às chefias deste município. Muitas pessoas têm fugido de debates importantes para o município.

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