Prefeitura apresenta propostas e decisão sobre paralisação do Samu é adiada; SISMMAR apresentará contraproposta
Depois de muito descaso com os servidores(as) do Samu, a administração municipal finalmente encaminhou propostas à categoria. A assembleia aconteceu no pátio do Samu, na noite desta sexta-feira (7), com presença da imprensa e dos vereadores Carlos Mariucci (PT) e Ulisses Maia (PP).
Veja a luta da categoria
A paralisação foi adiada, de momento. Depois de as propostas da administração serem lidas pela presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, os trabalhadores deliberaram, por unanimidade, que o sindicato apresente contraproposta à Prefeitura, estipulando prazo para a resposta. O estado de greve permanece até a próxima assembleia, previamente agendada para o próximo dia 18.
Solange e Iraídes conduzem assembleia: se Prefeitura não melhor condições de trabalho, Samu pode parar |
Resposta
Somente algumas horas antes da assembleia, convocada pelo SISMMAR para definir a data do início da paralisação, veio a resposta da administração. O ofício continha promessas como o pagamento de vale alimentação e elaboração de novo laudo de insalubridade. Antes da mobilização, a administração tinha tido que era impossível conceder o ticket alimentação à categoria.
No entanto, a administração de Pupin (PP), que paga muito para CCs e uma miséria para servidores de carreira, não citou no ofício a melhoria do salário base. Atualmente, trabalhadores do Samu recebem piso de apenas R$ 1.054 por mês para salvar vidas, enquanto alguns comissionados recebem mais de R$ 10 mil.
Na assembleia, os trabalhadores deliberaram que não aceitaram qualquer proposta de piso abaixo de R$ 1.400, pela jornada atual de 40 horas semanais. O valor ainda é baixo. Em Londrina, o piso do Samu é de R$ 1.800 por jornada menor, de 30 horas por semana.
No início da semana, a diretoria do SISMMAR comunicará, oficialmente, o prefeito Pupin e sua equipe sobre as deliberações tiradas na assembleia. Leia mais sobre o Samu, aqui no blog, na segunda-feira (10).