Secretária contra-ataca com repressão para tentar evitar paralisação
Ao invés de chamar o sindicato para o diálogo, procurando resolver o problema das auxiliares dos centros de educação infantil (CMEIs) do município, a secretária de Educação do governo Barros, Edith Dias, preferiu contra-atacar com repressão.
Informações que chegam ao SISMMAR é que depois de uma reunião com Edith, às 8h30 desta sexta-feira (23), as diretoras dos CMEIs passaram a coagir as auxiliares de creche. A pressão contra a paralisação é grande.
Lamentavelmente, as diretoras, que também são servidoras municipais, estariam fazendo ameaças – sem qualquer fundamentação – às auxiliares, especialmente àquelas que estão em estágio probatório. Falam em possíveis descontos na folha de pagamento e penalidades na avaliação do estágio.
As atitudes dessas diretoras é considerada antissindical e passível de processo por assédio moral. Da parte da secretária, isso poderia resultar inclusive em ação por improbidade administrativa. O SISMMAR tomará providências cabíveis – inclusive jurídicas – caso as denúncias de coação e ameaças continuem.
Para piorar a situação, Edith teria orientado as diretoras a convocar as mães que não trabalham fora para ajudar a cuidar das crianças na próxima terça-feira, caso a paralisação se confirme. Essa medida é ilegal e o SISMMAR estará de olho.
As dirigentes do SISMMAR explicam que esse tipo de pressão é comum em paralisações e/ou greve em administrações que não zelam pela democracia. O sindicato dará todo o suporte para as auxiliares de creche nessa paralisação, que visa à luta pelo reconhecimento dessa categoria enquanto profissionais do Magistério.