SISMMAR cobra pagamento de direitos e relotação de servidores da saúde

Sindicato cobra o pagamento retroativo, referente há três meses, de adicionais por urgências e emergências, além de insalubridade em grau máximo e relotação de servidores

A direção do SISMMAR visitou na tarde desta quinta-feira (2) uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Após diversas denúncias realizadas sobre possíveis irregularidades envolvendo os direitos dos trabalhadores lotados no local, a ação resultou em conversas com servidores e a diretoria da unidade, além da análise de documentos e protocolos. 

Como plano de combate à pandemia, desenvolvido pela Prefeitura, cinco antigas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) foram transformadas em UPA’s no final de março. Estas mudanças também acarretam em algumas alterações nas questões trabalhistas. Por agora ser um espaço para o atendimento de urgências e emergências, a lei determina que servidores recebam a incorporação de 10% nos salários. Além deste direito, os trabalhadores expostos ao grau máximo de insalubridade também têm adicional equivalente a 40%.

Durante a visita do sindicato nesta tarde, a diretoria da unidade mostrou todos os encaminhamentos solicitados, inclusive com cobranças nas últimas semanas à Secretaria de Recursos Humanos sobre o pagamento destes direitos aos servidores. Ficou constatado que os profissionais da saúde que eram de outras unidades básicas e foram lotados para compor uma nova UPA, não recebem desde abril nenhum dos dois direitos garantidos. 

O SISMMAR informou que irá cobrar o pagamento retroativo, referente aos últimos três meses. Outra cobrança que a direção sindical irá realizar se deve a relotação, de maneira urgente, dos servidores que foram transferidos de unidade. O sindicato reitera o entendimento de que a maior preocupação neste momento deve ser com a vida e a garantia de todos os direitos dos servidores.

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