Crítica do SISMMAR a volta às aulas presenciais repercute na imprensa
A entidade sindical reitera o posicionamento em defesa da vida, com a manutenção do Plano Emergencial, com aulas de forma remota, enquanto não ocorre a imunização dos profissionais da educação
Após a publicação de um novo decreto pela gestão Ulisses Maia (PSD), autorizando o retorno às salas de aula de maneira presencial mesmo sem a imunização dos profissionais e estudantes, o SISMMAR se reuniu com a nova secretária de Educação, Tania Corredato, para conversar sobre a possibilidade de retorno. A entidade sindical apresentou argumentos sobre a necessidade de ampliação das discussões sobre as questões que envolvam o retorno presencial, como transporte escolar e o trabalho para os profissionais nas três possíveis modalidades (presencial, à distância ou híbrido). Ainda durante a reunião, a gestão Sindicato é pra Lutar, reiterou o posicionamento de manter o Plano Emergencial com as aulas de forma remota.
Esse posicionamento repercutiu na imprensa local. Durante a edição desta terça-feira (26) do programa Tribuna da Massa/Rede Massa, a presidente da entidade, Priscila Guedes, reiterou a posição da entidade em entrevista.
O sindicato não é contrário à volta ao trabalho e nem a volta que continue o atendimento educacional para as nossas crianças. O sindicato é contrário, inclusive respaldado por uma pesquisa que fizemos, é a volta de maneira insegura.
Priscila Guedes, presidente do SISMMAR
Segundo Guedes, o município não demonstrou qual seria o protocolo para uma volta segura, incluindo a vacinação dos profissionais. A única maneira na qual existe uma certa segurança, no momento, é a manutenção do trabalho de forma remota.
O SISMMAR permanece com o posicionamento de defesa da vida. Por isso, deve nos próximos dias convocar uma assembleia para que a categoria aprecie a possibilidade do retorno.
Assista a entrevista:
