Em reunião do MPPR, SISMMAR reforça posicionamento da categoria

Após assembleia com ampla participação dos servidores da Educação e mais de 85% de apoio à proposta da direção sindical, SISMMAR tomará medidas para que o município respeite a vontade da maior parte da categoria

Durante reunião virtual com autoridades locais, a presidente do SISMMAR, Priscila Guedes, representou o sindicato e reiterou o posicionamento da categoria – Foto: Matheus Gomes

Em nova reunião convocada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), nesta sexta-feira (2), o SISMMAR reiterou o posicionamento contrário ao retorno às aulas presenciais para este mês, ainda sem a segunda dose para os trabalhadores da Educação. Durante o encontro, com presença de representantes do Judiciário, Executivo e Legislativo, a Prefeitura de Maringá confirmou o interesse de retornar às salas de aula, de forma escalonada, para o dia 28 de julho. A direção sindical irá entrar com recurso contra a decisão.

Reunião

Ao longo da reunião virtual, com presença do promotor Adriano Zampieri Calvo, dos vereadores Mário Verri (PT) e professora Ana Lúcia (PDT), do chefe de gabinete, Domingos Trevizan, e da secretária da Seduc, Tânia Periotto, a presidente do SISMMAR, Priscila Guedes, apresentou o resultado da assembleia encerrada na tarde de ontem (1º). Com ampla participação da categoria em pouco mais de 24 horas de votação e aprovação em mais de 85% dos servidores para a proposta da direção sindical, Priscila reforçou que o retorno em julho vai no sentido contrário ao direito à vida e à vontade dos trabalhadores. 

Com a confirmação do interesse da Prefeitura em voltar às salas de aula dentro de pouco mais de três semanas, o SISMMAR buscará reverter a medida por outros meios. Desde o começo da pandemia, sete profissionais da Seduc morreram em decorrência da covid-19, quatro apenas nos últimos 30 dias. Em razão do avanço do vírus em Maringá, com média diária de 320 casos confirmados nos últimos três dias, o sindicato solicitou que todos os questionamentos feitos à Secretaria de Educação sejam respondidos via ofício e convidou os representantes do Judiciário e Legislativo a uma visita às unidades do município. Por fim, ações de cunho jurídico cabíveis também serão ajuizadas pela direção sindical.

Denúncia sobre vacinas vencidas

Diante de reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na manhã de hoje sobre a aplicação de possíveis vacinas vencidas contra a covid-19, a gestão Sindicato é pra Lutar acompanha os desdobramentos da denúncia. Em caso de confirmação, irá anexar todo o material em denúncia à Justiça como mais um agravante dos riscos à saúde pública, junto do retorno às aulas presenciais.

Ata da reunião:

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