Assembleia do magistério encaminha ações para a continuidade da luta

Profissionais voltam a se reunir após paralisação de um dia inteiro, em praça pública, em defesa do pagamento piso nacional do magistério; Depois de novos ataques por parte da administração Ulisses Maia, até mesmo com o desconto nos salários, categoria aprova medidas solicitando a continuidade da negociação para compensação do dia 29 de setembro e mobilização permanente pelo direito do pagamento constitucional do piso

Dirigentes Matheus Luz e Priscila Guedes realizam a contextualização da luta pelo piso do magistério – Foto: Matheus Gomes

Na noite desta quarta-feira (26), a Escola Gabriela Mistral voltou a receber profissionais do magistério de diversas unidades de ensino municipal. Em nova assembleia do magistério, a primeira desde a importante paralisação de um dia inteiro, em 29 de setembro, a categoria se reuniu para discutir sobre a continuidade da luta pelo piso nacional comprometido pelo prefeito na Campanha Salarial 2022 e está assegurado pela Lei 11.738/2008.

Desde esta mobilização com participação de mais de 700 servidoras e servidores na Praça da Prefeitura, a administração de Ulisses Maia (PSD) e Edson Scabora (MDB) anunciou medidas para continuar os ataques à classe organizada. Ao invés de negociar uma data para compensação do dia, o governo municipal, por meio do chefe de gabinete, Domingos Trevizan, informou sobre o desconto referente ao dia da paralisação juntamente de um descanso remunerado.

Frente a este cenário, a assembleia na noite de ontem tratou justamente sobre a devolutiva dos descontos e como o conjunto de professores e educadores pretende se organizar para reverter esta situação. Após toda a contextualização feita pela direção sindical, além de explicações jurídicas por parte da advogada do SISMMAR, Dra. Eliana Ferreira, houve a discussão sobre propostas para os devidos encaminhamentos.

Em regime de votação e aprovadas por unanimidade, a categoria decidiu por solicitar reconsideração do posicionamento oficial da Prefeitura sobre os descontos do dia 29 de setembro e o descanso remunerado, bem como a cobrança por um posicionamento favorável do prefeito Ulisses Maia sobre o ofício da Comissão da Educação da Câmara de Vereadores para a garantia da compensação deste dia. As ações buscam, sobretudo, organizar os profissionais do magistério para que a luta pelo piso nacional permaneça fortalecida.

A gestão Sindicato é pra Lutar reitera o compromisso de atuação junto das trabalhadoras e trabalhadores da área para que o direito constitucional do piso do magistério, em lei sancionada há mais de 14 anos, seja garantido e o pagamento seja realizado para a categoria em Maringá.

Próximos desdobramentos da luta serão comunicados nos canais oficiais do sindicato: a luta continua!

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