CAI POR TERRA TEORIA LIBERAL
Há dias a mídia já estampava em suas manchetes que as instituições financeiras dos Estados Unidos passam por seu pior momento desde a Grande Depressão, ocorrida no final da década de 1920 e nos anos de 30. De lá pra cá, a crise só se aprofunda.
Cai por terra a teoria liberal de que o mercado e o Estado são forças independentes e que as empresas privadas são superiores às estatais. Não é o que estamos vendo. Nas últimas semanas, o governo dos EUA precisou salvar grandes instituições, como as duas maiores empresas americanas que operam títulos de créditos imobiliários.
As grandes multinacionais, usam os lucros obtidos fora dos Estados Unidos para cobrir os rombos das unidades norte-americanas. Traduzindo: enquanto os trabalhadores suam a camisa para gerar lucro para as indústrias, esse lucro é usado para “remendar” os estragos provocados pelos americanos.
Por estar no coração do capitalismo mundial, a crise deve contaminar a economia de outros países como um efeito dominó. E o Brasil é uma das peças a serem derrubadas neste jogo, embora a crise ainda não tenha atingido em cheio o país e o presidente Lula insista em negar o que até os especialistas já anunciaram.
Nós, trabalhadores, precisamos ficar atentos. Como sempre, diante de uma crise, a patronal vai querer garantir seus lucros e jogar a conta nas costas dos trabalhadores, com desemprego, redução de salários e de direitos. O governo Lula, também para defender os interesses dos empresários, tomará medidas que prejudicam a classe trabalhadora.
O momento é de não cair na conversa mole do governo e ficarmos preparados desde já para defender nossos direitos quando vierem os ataques e lutar por nossas reivindicações.
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Fontes: UOL e Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região