SISMMAR recorre ao MP para garantir cirurgia

Norma: dor e braço
imobilizado desde
o início de fevereiro

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) recorreu ao Ministério Público (MP), na manhã de quarta-feira (1º), para garantir tratamento médico adequado a uma funcionária da Secretaria Municipal de Educação. Norma Dias Medeiros, 43 anos, fraturou o ombro em 8 de fevereiro e, desde então, aguarda procedimento cirúrgico.

A trabalhadora corre o risco de ficar com sequelas.

Norma se acidentou em casa e, por ser funcionária do município, foi encaminhada pelos socorristas do Siate ao Hospital Santa Rita. Norma não recebeu o atendimento necessário porque o Sama não cobre procedimentos de prótese. O SUS também não autorizou a cirurgia.

No particular, a cirurgia custa R$ 5.949,00, valor que extrapola em muito as condições financeiras de um trabalhador assalariado. “O Sama e o SUS não pagaram a cirurgia. Não tenho como pagar o valor dessa cirurgia”, diz Norma.

Com medo de ser demitida e, pior, de ficar sem a cirurgia necessária, a servidora procurou apoio do sindicato. Depois de esgotar as possibilidades de solucionar o problema junto à administração municipal, o Sismmar decidiu recorrer ao Ministério Público. O caso está sendo acompanhado pela promotora de Justiça Stella Maris Pinheiro.

PS.: o Sismmar decidiu trazer a público o drama vivido por Norma porque acredita que, com a repercussão na mídia, a servidora terá a devida atenção do poder público.

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