Mais uma vez, trabalhadores fazem manifesto na Câmara pelo PCCR

Em uma manifestação velada – o regimento interno da Câmara de Maringá exige silêncio do público – os servidores municipais utilizaram faixas para reivindicar que os vereadores cobrem do prefeito Silvio Barros (PP) o encaminhamento da minuta de lei do PCCR aprovado pela categoria.

O ato, que contou com cerca de 50 trabalhadores da prefeitura, aconteceu na tarde de quinta-feira (14), durante a última sessão ordinária antes do recesso parlamentar.

O alvo central das críticas foi o líder do prefeito no Legislativo, Heine Macieira (PP) que, em 24 de maio, disse no plenário que o Plano já estava “no forno”, prometendo que o PCCR seria enviado para votação na Câmara dentro de 30 dias.

A analogia usada por Heine inspirou uma faixa levada pelos trabalhadores à sessão. A faixa apresentada os seguintes dizeres: “O tempo chegou… O pão queimou… e agora líder do prefeito, cadê o PCCR?” No uso da tribuna, Heine ironizou: “O pão não queimou. Talvez o gás tenha acabado”.

Fizeram uso da tribuna em favor dos trabalhadores os vereadores Humberto Henrique e Mário Verri (ambos do PT) e Marly Silva (DEM). Esta disse o que parece ter acabado foi o “fermento” da Casa, referindo-se à falta de compromisso de alguns colegas com o PCCR dos servidores do município.

Henrique lembrou que em março de 2009, o então chefe de Gabinete do prefeito, Ulisses Maia (hoje na SASC), prometeu que o PCCR, que beneficia cerca de 7 mil servidores, seria enviado para votação na Câmara em no máximo em 12 meses.

O vereador petista sugeriu sessões extraordinárias, caso a minuta seja enviada à Câmara durante o recesso, para agilizar a aprovação do PCCR. “Temos que cobrar que o prefeito venha para cá [Legislativo] apresentar a proposta do PCCR, mesmo que sejam necessárias sessões extraordinárias”.

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