Greve já tem data marcada: paralisação do Samu vai começar em 8 de julho

Em assembleia, realizada pelo SISMMAR na noite de segunda-feira (18), os servidores(as) do Samu marcaram para 8 de julho o início da greve. A decisão foi tomada após resposta do prefeito Roberto Pupin (PP), que não agradou a categoria.

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Em contato com o SISMMAR, a administração municipal pediu mais 30 dias para analisar a proposta de remuneração apresentada pelos servidores. Indignados com o descaso de uma administração que vinha se negando a negociar avanços, a categoria deu ao prefeito metade do prazo solicitado, ou seja, o período até o início data marcada para a greve.

Pautada no péssimo salário da categoria, a decisão pela paralisação foi unânime. Enquanto o piso do Samu de Londrina é superior a R$ 1.400 por 30 horas semanais, em Maringá o mínimo é de piso R$ 1.054 por jornada de 40 horas a socorristas que salvam vidas. Revolta saber que secretários em cargos de confiança ganham mais de R$ 10 mil por mês.

Assembleia realizada nas dependências do Samu, na noite de
segunda-feira, 18 de junho: paralisação é aprovada por unanimidade

A recusa por mais de um mês de espera tem explicação. São 8 anos pedindo melhorias e as negociações não são recentes. A administração teve tempo de sobrar para apresentar proposta de melhoria salarial para o Samu.

O SISMMAR notificará a prefeitura, nesta terça-feira (25), sobre a decisão da categoria e organizará com a comissão de servidores do Samu a paralisação. Contudo, o sindicato ainda acredita no bom senso do prefeito Pupin para que, nessas duas semanas, seja apresentada proposta que atenda as expectativas dos servidores do Samu.

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