Greve do Samu: categoria pede gratificação de R$ 450
A reunião no Paço Municipal, para tratar da greve do Samu, terminou por volta das 15h30 desta segunda-feira (8), depois de mais de 1 hora de negociações. A administração descartou a possibilidade de aumento para a categoria, que mantém a greve iniciada às 7 horas da manhã.
Representando dos trabalhadores na mesa de negociação, a comissão foi formada por dirigentes do SISMMAR e socorristas. Representaram a administração os secretários José Luiz Bovo (Fazenda) e Gilmar Silva (Recursos Humanos) e o procurador-geral, Luiz Manzato. O prefeito Roberto Pupin (PP), que viaja hoje para Brasília, não participou das negociações.
Na reunião, Bovo foi taxativo na recusa em conceder aumento aos servidores do Samu. O secretário alegou que a reivindicação será contemplada apenas na revisão do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), previsto para o fim deste ano. Diante da negativa, os socorristas pediram o pagamento de gratificação mensal de R$ 450 para todos os servidores do Samu até a efetivação do PCCR.
Quanto às reivindicações por melhorias no serviço, os servidores aceitaram as propostas da prefeitura – entre as quais está a ampliação da frota de ambulâncias –, que levarão de 60 a 90 dias para serem implementadas. Em contrapartida, a categoria passa a exigir o pagamento da gratificação já no próximo salário.
O secretariado informou que consultará o prefeito Pupin sobre a gratificação. Resposta é aguarda pelo SISMMAR até esta terça-feira. Enquanto isso, os trabalhadores seguem com a greve por tempo indeterminado, com atos de protesto junto à comunidade maringaense e em frente ao Paço Municipal.
Avanços
A comissão deixou a mesa de negociação com uma conquista. A administração se comprometeu a pagar insalubridade em grau máximo (40%) para socorristas que trabalham externamente. Quem faz trabalhos internos receberá 20% de insalubridade.