Sem conciliação na Trimestralidade: Pupin zomba dos servidores

Apenas o SISMMAR compareceu à audiência de conciliação, em Brasília, na ação da Trimestralidade. O prefeito Roberto Pupin (PP) não compareceu nem enviou representante ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). A administração enviou petição pedindo o cancelamento da conciliação.

Os fatos mostram que Pupin tem zombado dos servidores(as) municipais, ao mesmo tempo em que faltou com respeito com o ministro presidente do TST, Carlos Alberto Reis de Paula. Este, tomou conhecimento da petição da Prefeitura de Maringá apenas durante a audiência, quando já questionava a ausência de uma das partes. De Paula ficou indignado com postura da administração municipal.

Na audiência no TST, só o SISMMAR pareceu

Em 12 de junho, diante do presidente do TST, foi consenso entre representantes do SISMMAR e da Prefeitura a busca de consenso entre as partes – de modo a encerrar essa ação, que envolve cerca de 3.500 servidores. Consenso, entretanto, requer diálogo, boa vontade mútua e uma proposta que seja boa para ambas as partes. Faltou tudo isso da parte de Pupin.

O prefeito, além de se esquivar de vários pedidos de reunião com o sindicato (apresentando proposta só na véspera da assembleia da categoria), não aceitou negociar uma contraproposta. Pupin ofereceu R$ 40 milhões, sem garantias exigidas pelos servidores, que rejeitaram a proposta em assembleia. Para o SISMMAR, a condenação estaria em R$ 70 milhões. Era preciso buscar um valor razoável, bom para ambas as partes e não apenas para a administração, que gerou esse passivo nos tempos do prefeito Ricardo Barros.

Na audiência de conciliação, representantes do Ministério Público do Trabalho também avaliaram a postura de Pupin como desrespeitosa não apenas com os servidores, mas também com o poder Judiciário.

A presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, pediu para constar da ata que a administração não demonstrou em momento algum real interesse em negociar um acordo. E mais que isso: um simples telefonema da administração, informando que havia desistido da conciliação, teria evitado o deslocamento de representantes do sindicato para Brasília – o que gerou um gasto desnecessário do dinheiro dos servidores.

Com a recusa do município em negociar, será dada continuidade à ação. Leia mais no site do TST.

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