Pesquisa revela que ainda existe abismo entre o rendimento médio de negros e brancos
Mesmo com escolaridade equivalente a de não negros, a população preta e parda ocupada no Brasil tem rendimentos médios menores que brancos e amarelos. Esse dado é parte do estudo Os Negros no Trabalho, que analisa a relação entre cor e rendimento no Distrito Federal e nas seis regiões metropolitanas – Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo – que compõem o Sistema de Processamento Eletrônico de Dados (PED).
A pesquisa é realizada em parceria pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e a Fundação Seade, em convênio com governos e instituições regionais, e tem apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Veja também os Balanços regionais sobre A Inserção dos Negros no Mercado de Trabalho, com análise do que ocorreu no período 2011/2012
Para entender melhor o abismo que ainda existe no Brasil em relação a brancos e negros, leia aqui a entrevista do antropólogo Kabengele Munanga, concedida a revista Fórum, em que ele aborda o mito da democracia racial brasileira, a polêmica com Demétrio Magnoli e o papel da mídia e da educação no combate ao preconceito no país.