|GOVERNO UTILIZA DE FORÇA MILITAR PARA IMPEDIR PROTESTOS NA ALEP|
O governador Beto Richa em ação intimidadora ordenou a força militar que ocupassem a frente da ALEP. Este atentado contra a democracia é uma tentativa de impedir o cidadão comum e os servidores públicos, de acompanharem a sessão que analisa o projeto de lei que faz reformas no Paraná previdência. Uma verdadeira afronta que demonstra a posição contrária da administração do estado em propor um dialogo aberto. Procura por meio de coação militar reviver o ano de 1988 na memória dos professores, que protestam contra a tentativa do governo de apossar-se do dinheiro da previdência, para cobrir o estrago nas contas públicas.
O mandado proibitório conseguido pelo presidente da assembleia para blindar o prédio da ALEP conta com efetivo militar de 1200 homens por dia. Além disso, também estão à disposição, policiais da tropa de choque, agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), policiais dos batalhões da capital e de alguns da região metropolitana [12.º, 13.º, 17.º, 20.º, 22.º e 23.º], polícia montada, patrulha Escolar, policiais da Força Ambiental e do Departamento de Apoio Logístico da PM. Está previsto ainda reforço de agentes da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam).
Além dessa tentativa de coibir os professores em protesto contra o projeto de lei que faz reformas no Paraná previdência. Outro golpe foi desferido contra os servidores públicos estaduais, este orquestrado pelos 31 deputados estaduais que votaram a favor da mudança, que transfere 33.556 beneficiários com 73 anos para o Fundo Financeiro, que é arcado com pelo Tesouro Estadual.
O SISMMAR repudia todas as ações antidemocracia tomadas pelo governador Beto Richa. Reforça o apoio a greve por que entendemos que fere o direito constitucional de ir e vir do cidadão paranaense e do servidor de manifestar a sua indignação diante das medidas inconsequentes e contra a vontade da categoria.