Assembleia delibera por nova proposta, com ganho real de 6,42% nos salários

Em total desrespeito aos mais de 12 mil servidores municipais, outra vez a administração não enviou proposta para a Assembleia Geral da Campanha Salarial 2016. Mas com um agravante: o prefeito Pupin havia assumido o compromisso de que faria uma proposta à categoria, a tempo de ser avaliada na assembleia ocorrida nesta quarta-feira (9), às 18h30, na Câmara Municipal.

 

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Maioria dos presentes na assembleia votou pelo reajuste de 17,5%, com ganho real de 6,42%

Diante dos fatos, a assembleia deliberou, com apoio da maioria presente, que a Comissão de Negociação fará plantão por tempo indeterminado diante do Gabinete do prefeito, a partir das 8 horas desta quinta-feira (10). Em outra deliberação, a categoria votou por uma nova proposta salarial, com 17,5% de reajuste (conforme estudo feito pelo Dieese) – sendo 11,08% de reposição da inflação mais 6,42% de ganho real. Antes, a categoria pedia 10% de ganho real.

Permanecem inalteradas as outras quatro pautas prioritárias da Campanha Salarial 2016: a implantação do vale-alimentação de R$ 350 para todos os trabalhadores da Prefeitura (os servidores da Câmara já têm o benefício); aprovação de lei contra o assédio moral; o fim das terceirizações e/ou privatizações no serviço público; e a revisão do piso salarial para motoristas no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

 

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A presidenta Iraídes destacou que a falta de respeito de Pupin, que ainda não apresentou proposta alguma aos servidores, é fato inédito na história do sindicato. Seus antecessores tinham mais respeito com a categoria

O desrespeito do prefeito com os servidores(as), explica a presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, foi o que levou a categoria a propor que o plantão em frente ao Gabinete seja intensificado. Agora, os servidores(as) só aceitam o diálogo com o prefeito, desconsiderando intermediários, como o chefe de Gabinete (outro que prometeu atender a comissão de negociação, e não o fez).

“Agora, pelo que foi deliberado em assembleia, é o prefeito que tem de atender a categoria”, explica Iraídes. “Vamos ficar no Gabinete até que o prefeito aceite receber a Comissão de Negociação, apresentando uma proposta”. O SISMMAR seguirá apostando na via democrática do diálogo, e com a expectativa de que este prefeito faça como seus antecessores e tenha o mínimo de respeito para com os trabalhadores(as) da Prefeitura e da Câmara (também representados pelo sindicato).

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