Ministro que quer diminuir o tamanho do SUS recebe duras críticas

O Brasil vive um momento de incertezas, e quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) tem motivos extras para se preocupar. E aqueles que dependem inteiramente do SUS para ter assistência médica, por não ter qualquer condição de pagar por um plano de saúde ou por uma consulta particular, são a grande maioria num País de desigualdades abissais.

É num cenário delicado desses que o ex-prefeito de Maringá e atual ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), contribui para aumentar ainda mais a preocupação das classes mais humildes. Logo ao assumir o ministério, Barros foi extremamente infeliz ao sugerir “diminuir o SUS”. Ele disse para o País todo saber que era preciso “diminuir o tamanho do SUS” (veja aqui uma das matérias de repercussão nacional a respeito). A repercussão foi tão negativa que Ricardo Barros logo recuou em seu discurso, porém, nada garante que ele tenha mudado de ideia.

A saúde pública corre sérios riscos, tal como os direitos trabalhistas, conquistados por décadas com muito suor e luta. A classe trabalhadora não pode baixar a guarda, não pode ficar desatenta. São os direitos dos trabalhadores, em especial da maioria que ganha baixos salários, que estão em jogo.

No blog Conversa Afiada, o jornalista Paulo Henrique Amorim reproduz um pertinente texto com críticas às posturas de Ricardo Barros no comando do Ministério da Saúde. Como bem informa o texto, “o Brasil tem 200 milhões de habitantes, com 70% da população dependente do SUS”. O assunto é sério e precisa ser tratado sob a ótica dos interesses da coletividade. O SUS precisa avançar e não retroceder. Confira o texto, assinado por Fábio Mesquita, a leitura vale a pena!

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