SISMMAR denunciará à Justiça situação deplorável de servidores dos CMEIs

O tratamento desumano dado aos servidores(as) de carreira da Prefeitura de Maringá faz da administração Pupin uma das mais perversas da história do município. O nível é tão baixo que, infelizmente, novas denúncias de falta de respeito com os trabalhadores (as) já não surpreendem. A mais recente dessas denúncias vem de servidoras dos Centros de Educação Infantil (CMEIs) – que não querem se expor para não serem perseguidas pela administração.

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O relato que vem dos CMEIs é de entristecer. Sem um lugar apropriado para o descanso no intervalo do almoço, as servidoras não têm um lugar digno para as refeições nem onde descansar. Muitas delas vêm de outras cidades, saem cedo de casa e, na hora do almoço, precisaram de fato desse espaço adequado para o repouso. Quem cuida dos filhos(as) dos maringaenses não merecem um tratamento digno?

Vejam só um dos relatos: “Sou auxiliar educacional, temos duas horas de almoço e não podemos mais descansar deitadas no CMEI. Não temos um local adequado para ficarmos. Estou no ponto de ônibus sentada em papelões. É correto isso?” Remetemos a pergunta ao prefeito: é correto isso, Pupin? É certo isso, Solange? É correto proibir que essas servidoras descansem nos CMEIs, fazendo com que elas procurem abrigo em pontos de ônibus?

“Se você almoça no mesmo horário que as crianças, precisa achar um lugar, tipo a lavanderia, porque o único lugar que pode comer é no refeitório e as crianças estão lá. Nem na sala dos professores se pode comer”, relata outra servidora. O SISMMAR também recebeu as fotos das servidoras descansando nos pontos de ônibus. Para protegê-las de ataques de chefias, não divulgaremos as fotos. Mas as cenas são degradantes.

Providências
Diante dos fatos, o SISMMAR tomará as seguintes providências: 1- Enviará ofício para a Seduc cobrando um local adequado para o descanso dos servidores(as) do CMEI; 2- Levará o caso ao conhecimento da imprensa; 3- Fará denúncia na Justiça do Trabalho. Muitas situações não precisariam ser levadas à Justiça se houvesse o mínimo de respeito com aqueles que dedicam sua vida a servir os maringaenses.