Próximo dia 31 (sexta) o povo irá novamente às ruas para defender seus direitos
Em 15 dias, o governo Temer pode assinar o fim do registro de trabalho em carteira. Com a sanção do Projeto de Lei (PL) 4302, aprovado nesta quarta (22) na Câmara dos Deputados, as empresas poderão terceirizar as atividades fins. Não vai mais ter trabalhadores contratados diretamente, serão todos terceirizados, sem registro em carteira, sem vários direitos. Veja mais detalhes no site da CUT.
Diante do ataque aos direitos trabalhistas, a CUT convoca a classe trabalhadora para uma mobilização nacional na próxima sexta-feira (31) com o intuito de iniciar a construção de uma greve geral capaz de frear as barbáries que estão sendo impostas ao povo brasileiro.
O PL 4302, que amplia a terceirização, foi desenterrado no Congresso Nacional pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para adiantar os procedimentos na Casa e colocar em prática o projeto para beneficiar os empresários. Veja aqui como votaram os deputados maringaenses.
Os defensores da terceirização dizem que essa medida facilita a contratação da mão de obra tirando o Brasil da crise. O presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, rebate o argumento falacioso. Segundo Freitas, a aprovação do Projeto de Lei que amplia a terceirização é uma manobra para implementar o mais rápido possível uma alteração na lei trabalhista, diminuindo a responsabilidade do Estado e dos empresários; dando segurança jurídica para precarizar e, com isso, aumentando ainda mais os lucros.
Segundo a CUT, o povo precisa se unir e fazer a divulgação das lutas no boca em boca, nas praças, nas empresas, nas famílias agricultoras, no campo, na cidade, nos sindicatos e em cada comunidade que isso precisa ser feito. Temos, todos os trabalhadores(as), de ir para a rua no dia 31 dizer BASTA! “Não podemos deixar que acabem com nossos direitos arduamente conquistados. Só com o povo nas ruas para podemos barrar esses ataques”, diz Freitas.