Greve do dia 30 fortalece a luta da classe trabalhadora por nenhum direito a menos

A CUT e as demais centrais sindicais organizam, para o próximo dia 30, nova greve geral contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A paralisação nacional fortalece a luta da classe trabalhadora por nenhum direito a menos! A preparação tem ocorrido com panfletagens e outros atos de diálogo com a população.

Com tantas denúncias contra o governo Temer, greve geral do próximo dia 30 deve superar em muito as adesões, em todo País, da greve geral de 28 de abril (na foto, no Centro de Maringá)

 

Diante do agravamento da crise no governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB), a expectativa é de que o movimento supere a Greve Geral do dia 28 de abril, na avaliação do secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, Nobre ressalta que as mobilizações ganham o ‘Fora Temer’ como ingrediente importante ao lado da bandeira por Diretas Já. O dirigente indica, contudo, que a agenda pode mudar de acordo com a conjuntura política. “Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, sinaliza.

Vitória no Senado
A melhor notícia neste Dia Nacional de Mobilização, parte do Junho de Lutas, foi a derrota por 10 a 9 da proposta da Reforma Trabalhista (PLC 38/2017) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Diante do revés sofrido pelo governo Temer, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, lembrou em encontro com parlamentares da oposição e lideranças do movimento sindical que o resultado era fruto da mobilização da classe trabalhadora.

“A luta dá resultado, pode demorar um pouco, mas dá resultado, sempre deu. Fizemos a maior Greve Geral da história e não era possível que não desse resultado nenhum. E nosso trabalho está certo porque estamos indo aos municípios dizer que quem votar a favor (das reformas) não vai se eleger. Não adianta querer morrer abraçado com o Temer, porque ele tem prazo de validade. Deputado e senador que quiser se eleger precisa do voto do povo e o povo não vai votar em que acabou com o trabalho dele, com a carteira assinada dele, com as férias e com a aposentadoria”, apontou.

O dirigente reforçou ainda a necessidade de aprofundar o trabalho de base para a Greve marcada para o próximo dia 30. “A greve do dia 30 tem de ser mais forte do que foi a do dia 28 de abril. Vamos mostrar nas bases que governo tevea primeira grande derrota na proposta das reformas e com a greve do dia 30 poderemos enterrar de vez as reformas.”

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