Assembleia debate reposições da greve dos caminhoneiros e dos jogos da Copa

O SISMMAR realizou na quinta-feira (21), em seu auditório, assembleia com servidores(as) da Educação. Estiveram em pauta as reposições das paralisações da greve dos caminhoneiros e dos jogos do Brasil na Copa do Mundo.

No caso da greve dos caminhoneiros, os trabalhadores(as) apresentaram propostas de reposição que serão levadas à Seduc. O entendimento do SISMMAR e da categoria é de que a secretária Valkíria Trindade (Seduc) deve aceitar o diálogo em questões como essa.

Assembleia da Educação sobre as reposições. Na foto, os dirigentes Eduardo Siqueira, Iraídes Baptistoni e Célia Vilela (21/06/2018) – foto: Valter Baptistoni

No caso do acordo dos jogos do Brasil na Copa – um deles nesta sexta-feira, com o SISMMAR de portas abertas –, dirigentes sindicais explicaram que foi assinado o documento (veja aqui) por conta da urgência e porque houve a avaliação da direção de que o acordo foi bom para a categoria, segundo entendimento de muitos servidores consultados pelos dirigentes em visitas na base para entrega de cartazes de assembleias e eventos, material da eleição para RLTs e do Jornal do Sismmar.

“Naquela reunião no Gabinete do prefeito, na terça-feira, fomos pressionadas a assinar o acordo porque as diretoras das unidades precisavam de tempo hábil para enviar recados aos pais e mães que não haveria aula. Não dava para deixar para deliberar isso só na assembleia de quinta à noite, véspera do jogo”, explica a presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, que na reunião esteve acompanhada da dirigente Célia Vilela.

A Seduc propôs a reposição em dezembro, no Dia da Mostra Cultural, evento que já está previsto no calendário de 27 escolas e de 13 CMEIs. Isso atenderia a carga horária mínima anual de 800 horas, bem como o mínimo de 200 dias letivos para Educação Infantil e Ensino Fundamental, conforme LDB 9.394/96.

Paralisação da reforma
Foi incluída na pauta da assembleia a reposição referente a 19 de fevereiro, data em que os servidores(as) cruzaram os braços na paralisação contra a Reforma da Previdência. De forma arbitrária, naquele caso, a Seduc não deu à categoria a possibilidade de apresentar uma proposta para a reposição.

“A Seduc quer que aquela reposição seja feita nos plantões, mas nessa última assembleia a categoria deliberou que prefere fazer a reposição cada qual em seu local de trabalho”, comenta Iraídes, que diz esperar bom senso da parte de Valkíria frente a essa deliberação da assembleia.

 

 

 

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