SISMMAR chama servidores(as) a se unirem ao Dia do Basta!

O SISMMAR convida os servidores(as) municipais a se unirem a outros trabalhadores(as), na sexta-feira (10), no Dia do Basta! A concentração será na Praça Raposo Tavares, das 15h às 18h30. Haverá tenda, cartazes, faixas, som e panfletagem.

A união dos servidores neste dia de luta é fundamental. Neste dia nacional de mobilização e paralisações, organizado pelas centrais sindicais, trabalhadores de todo o país dirão:

  • Basta ao desemprego;
  • Basta ao aumento do preço do gás de cozinha e dos combustíveis;
  • Basta de retirada de direitos da classe trabalhadora;
  • Basta de privatizações; entre outras pautas.

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Passou da hora de dar um basta em tudo isso, porque a situação é crítica, e dados oficiais não deixam mentir. O Brasil já chega aos 13,2 milhões de desempregados, mais do que o dobro do que o registrado em 2014, antes de o governo golpista de Michel Temer (PMDB) lograr o poder. Ao todo, mais de 27,7 milhões de pessoas estão desocupadas, subocupadas ou desalentadas, e os mais prejudicados são os jovens. Esse é o pior número já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

No gás e combustíveis a situação é grave, e entre os mais prejudicados estão os autônomos. No governo Temer, a nova política de preços da Petrobras, ótima para investidores abonados (que investem na bolsa), mas muito nociva para os trabalhadores mais humildes, fez os preços subirem muito acima da inflação. O botijão de gás teve alta de 17,2%, a gasolina 31%, o etanol 22,6% e o diesel 14,3% – enquanto muitos trabalhadores sequer conseguiram reajustes salariais.

Na destruição dos direitos trabalhistas, Temer e a bancada de deputados federais e senadores que o apoiam não têm dó de quem trabalha. A reforma trabalhista praticamente rasgou a CLT, jogando no lixo direitos históricos da classe trabalhadora, gerando precarização do trabalho e dificultando o acesso à Justiça do Trabalho. Com a terceirização até mesmo da atividade-fim (numa escola, por exemplo, agora até os professores podem ser terceirizados), os sindicatos ficaram fragilizados e a renda média dos trabalhadores seguem em queda.

Para piorar, o governo que aí está espera apenas as eleições para retomar a reforma da previdência que, claro, vai ferrar ainda mais os trabalhadores, enquanto mantém os privilégios de alguns poucos – entre eles os políticos. As perdas de direitos vão muito além, mas esses exemplos são motivos para lá de fortes para levar os trabalhadores(as) para as ruas num basta às injustiças e retrocessos.

 

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