Orientação da Seduc sobre reposição deixa servidores da Educação indignados

As dirigentes do SISMMAR Iraídes Baptistoni e Célia Vilela participaram na Seduc, nesta sexta (28), de reunião motivada por grande descontentamento dos profissionais da Educação. Em pauta estava a reposição do primeiro dia da Greve dos Caminhoneiros, a qual foi cumprida na quinta (27).

A Seduc encaminhou comunicado por escrito informando que servidores(as) com jornada de 6h e 8h ainda ficariam devendo horas, mesmo com a reposição, o que deixou a categoria indignada. Trata-se de uma postura arbitrária, que vai na contramão da gestão humanizada pregada pelo prefeito Ulisses Maia (PDT).

Iraídes e Célia na reunião com a Seduc (28/09/2018)

Na reunião, o SISMMAR se posicionou contra a orientação da Seduc sob a alegação de que a paralisação da Greve dos Caminhoneiros partiu de decisão da administração, e não dos servidores, que apenas cumpriram ordens. Portando, o entendimento do sindicato é de que não se pode cobrar por horas não trabalhadas quando o dia letivo no calendário escolar é devidamente reposto.

Foi uma longa reunião, com mais de duas horas de duração e amplo diálogo. Ao fim, as chefias da Seduc disseram que farão um levantamento para saber quantos servidores estariam nessas condições, de horas pendentes nos cálculos da secretaria. O SISMMAR, por sua vez, espera que prevaleça o bom senso para encerrar essa demanda.

Nova reunião entre a Seduc e o SISMMAR foi agendada para 8 de outubro, às 10h. Em pauta estará o mesmo assunto.

Outras pautas
Também esteve em pauta o desconto dos servidores que, por motivos de força maior, não haviam reposto a paralisação de 19 de fevereiro. A Seduc se comprometeu em negociar. Além disso, o SISMMAR finalmente obteve parecer da Proge sobre as atribuições das cuidadoras infantis. Essa era uma demanda pendente desde fevereiro deste ano.

 

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