Guardas patrimoniais apresentam reivindicações para compor o Estatuto
Tal como ocorrido com os guardas municipais (GMs), os guardas patrimoniais (GPs) também se reuniram para discutir alguns pontos da minuta do Estatuto da Guarda antes da assembleia do fim do mês. O documento foi entregue ao sindicato, no último dia 10, pelo secretário de Segurança Pública, coronel Antônio Roberto dos Anjos Padilha.
A reunião dos GPs ocorreu no auditório do SISMMAR, na manhã desta quarta-feira (24), com participação da secretária-geral do sindicato, Célia Vilela. Na ocasião, foram tirados os seguintes encaminhamentos:
- Salário-base. A categoria reivindica como piso o valor de 95% do salário-base de um GM, hoje em aproximadamente R$ 1.700. O sindicato se comprometeu a levar essa demanda à administração, solicitando novamente um estudo de impacto dessa medida no orçamento;
- Jornada reduzida. Os GPs pedem que esse avanço seja contemplado no Estatuto da Guarda;
- Gerência. Os servidores querem que o prefeito se comprometa a nomear para o posto de gerente da Guarda Patrimonial um GP, ao invés de um GM. E pedem que também esse avanço seja incluído no Estatuto;
- 30% de periculosidade. Os GPs pedem que esse adicional considere o salário-base de cada servidor do setor (e não o salário inicial da carreira), o que contemplaria os avanços na carreira. A expectativa é que o Estatuto da Guarda também contemple essa reivindicação.
Presente à reunião, o vereador Flávio Mantovani (PPS) disse aos guardas patrimoniais que é possível contemplar essas demandas à lei que criará o Estatuto da Guarda. Segundo o edil, isso pode ocorrer por meio da apresentação emenda, durante a votação do projeto em plenário.
As reivindicações tiradas pelos GPs na reunião serão levadas para a assembleia de 31 de outubro (veja o convite aqui), com a participação de guardas municipais e patrimoniais.