Paralisação do dia 13 teve protestos em 211 municípios contra cortes na Educação
Em Maringá, manifestação teve concentração na Praça Raposo Tavares, com passeata até a praça da Pernambucanas
Servidores municipais da Seduc e dirigentes do SISMMAR marcaram presença, na terça (13), na paralisação nacional contra os desmontes da Educação e em defesa do direito à aposentadoria e das garantias sociais. A adesão da categoria foi aprovada em assembleia.
O ato foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em conjunto com entidades sindicais e movimentos sociais. Essa foi a terceira manifestação em defesa da Educação desde os cortes anunciados pelo governo Bolsonaro, em maio.
Houve manifestações nos 26 Estados e no Distrito Federal. A CNTE, em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), contabilizou atos em cerca de 211 municípios brasileiros. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país.
Em Maringá, o ato teve início às 17 horas, com concentração na Praça Raposo Tavares (perto do terminal). Os manifestantes fizeram passeata pela Avenida Brasil até a Praça Napoleão Moreira da Silva (praça da Pernambucanas).
Paraná
O maior ato no Estado ocorreu no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Professores, estudantes e técnicos da instituição realizaram assembleia comunitária para debater as ameaças do governo Bolsonaro à educação pública. Foi deliberado que o Conselho Universitário se posicione contra o programa “Future-se” do Ministério da Educação.
Após a assembleia, a comunidade acadêmica se somou ao ato na Praça Santos Andrade, na capital paranaense. Pela noite, 10 mil pessoas fizeram um protesto no centro da cidade. Em Cascavel, profissionais da Educação e estudantes se reuniram em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. Também houve ato contra os cortes de verbas federais e estaduais em Guarapuava.