Servidores filiados elegem em assembleia Comissão Eleitoral do SISMMAR

Assembleia foi realizada na Câmara Municipal. Comissão iniciará nesta segunda (19) os trabalhos para a eleição da diretoria do sindicato

Servidores filiados no momento da votação que elegeu, por grande maioria, a Comissão Eleitoral (17/08/2019) – Fotos: Valter Baptistoni/SISMMAR

Em assembleia realizada pelo SISMMAR na manhã deste sábado (17), no plenário da Câmara Municipal, os servidores(as) municipais filiados(as), ativos e inativos, elegeram a Comissão Eleitoral. Por motivos de segurança, a assembleia anterior precisou ser suspensa (veja os motivos).

A partir deste momento, caberá exclusivamente aos membros da comissão a organização das eleições para a diretoria do sindicato, conforme disposto no Estatuto do SISMMAR. Será competência da comissão, por exemplo, definir prazos e critérios para as chapas inscritas no pleito.

Este é um momento muito significativo, porque agora a diretoria do sindicato se afasta e é ela, comissão [eleitoral], que conduzirá todo o processo de eleição.

Marino Elígio Gonçalves, advogado que conduziu a assembleia

Antes da abertura para inscrição de chapas para a Comissão Eleitoral e da votação, Marino esclareceu como se daria a votação. Ele também explicou que o Estatuto do SISMMAR permite a participação de trabalhadores de outras categorias, além de servidores municipais filiados.

Servidores aplaudiram a Comissão Eleitoral ao fim da assembleia

De acordo com o Artigo 95 do Estatuto:

“O Processo Eleitoral será coordenado e conduzido por uma Comissão Eleitoral, composta por 02 (dois) membros titulares e 02 (dois) suplentes indicados pela Diretoria, 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes eleitos na Assembleia geral e 01 (um) representante por chapa inscrita, escolhidos entre os integrantes da categoria ou não. O membro da Comissão, caso seja servidor público municipal, deverá ser necessariamente filiado ao sindicato”.

Eleição da comissão

Feitas todas as explicações necessárias, Marino abriu prazo de cinco minutos para inscrição das chapas para a Comissão Eleitoral. Apenas uma chapa foi apresentada, a qual foi eleita pela grande maioria dos servidores presentes. Houve alguns votos contrários e abstenções.

Os membros eleitos da comissão são: Maria Aparecida Genovês (dirigente da APP-Sindicato), Luiz Cláudio da Silva (dirigente do Sinteemar) e Nilda Aparecida de Souza (servidora aposentada da Seduc), sendo esses três titulares; e Guilherme Marques da Silva Mariucci (educador de base da Sasc), Valdir Peters (assistente social do Cras Alvorada) e Harim Eliézer Toral (educador infantil), como suplentes.

A dirigente Haylley Cardoso (à esq.) com membros eleitos da Comissão Eleitoral

Os membros indicados pela diretoria do SISMMAR, conforme o art. 95, são: Vera Lúcia Pedroso Nogueira (presidenta do Sindaen) e Elizeu Mortean (advogado do Stessmar), como titulares; e Emerson Luís Viana da Silva (dirigente do Sinttromar) e Jonas Brás (dirigente do Steem), como suplentes.

Segundo a dirigente do SISMMAR, Haylley Cardoso, a preocupação primária do sindicato é com a realização de uma eleição transparente. Nesse sentido, a participação de trabalhadores de outras categorias, com experiência na realidade sindical, é muito importante.

A Comissão Eleitoral será composta, ainda, por um membro indicado por cada uma das chapas. A escolha da data das eleições, bem como todo o ritual do pleito, conforme o Estatuto, ficará a cargo dessa comissão, que terá sua primeira reunião na segunda (19), às 19 horas, na sede do SISMMAR.

Ao fim da assembleia, Marino abriu a palavra para servidores justificarem o voto pela abstenção.

O advogado Marino, responsável por conduzir a assembleia, ladeado pelo secretário-geral da CUT/PR, Márcio Kieller; pela presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni; e seu vice Carlinhos Specian

Momento de união

A assembleia foi prestigiada pelo secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT/PR), Márcio Kieller, que falou sobre os retrocessos já impostos pela Reforma Trabalhista e por tantos outros previstos na Reforma da Previdência.

“O momento é de fortalecimento dos sindicatos e de constituição de uma unidade política”, disse o líder da CUT. “Estamos sendo atacados [pelo governo] da forma mais vil possível, com a retirada de direitos e com a tentativa de impedir o financiamento dos sindicatos”, acrescentou.

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