Ex-dirigente do sindicato mostra desconhecer o Estatuto do SISMMAR

O comentário de uma ex-dirigente sindical, sobre a recomposição da diretoria do SISMMAR, causou profunda estranheza à atual direção do sindicato. A pessoa, em seu comentário nas redes sociais, demonstrou grande desconhecimento do Estatuto do SISMMAR ao questionar a saída de membros da diretoria em um ano da gestão Novos Rumos.

Por se tratar de uma pessoa que passou quase dez anos no sindicato, pode ser que se trate de um caso de má-fé, considerando que os dirigentes sindicais têm a obrigação de conhecer o estatuto.

 

Aos demais servidores(as), vale o esclarecimento. Parte das recomposições foram necessárias porque é vedado a dirigentes do SISMMAR aceitar qualquer tipo de cargo de confiança ou função gratificada na Prefeitura. Quando isso ocorre, é necessária a recomposição, conforme prevê o artigo 91 do estatuto, em eu parágrafo único:

“Ao ocupar Cargos de Confiança (CC) ou função gratificada (FG) o membro deverá se desincompatibilizar com o Sistema Diretivo do Sindicato”.

 

“Felizmente vários diretores foram convidados pelo prefeito Ulisses Maia (PDT) a ocuparem cargos, deixando a diretoria com menos de dois terços (2/3) de sua diretoria, conforme prevê o Estatuto”, explica Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMAR.

Vale citar um exemplo. A própria pessoa que assina a incoerente postagem, caso ainda fosse membro da diretoria, também precisaria ter se desincompatibilizado do sindicado. No ano passado, ela aceitou função gratificada no perverso governo do ex-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – que obrigou os servidores(as) a fazer greve pela reposição da inflação.

Quanto às eleições, os servidores(as) fizeram sua escolha e à referida pessoa e aos demais derrotados cabe reconhecer que a decisão das urnas é soberana. Isso é democracia, e o SISMMAR preza por isso. Quem não tem esse perfil democrático não deveria, jamais, pleitar um posição na diretoria.

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