SISMMAR lamenta votação de lei relevante para a Educação no horário de trabalho

Dirigentes do SISMMAR acompanharam nesta quinta (13) a aprovação, em segunda discussão, do projeto de lei que dá à Prefeitura sinal verde para a aquisição temporária de vagas em creches particulares. Como houve emendas, será necessária a votação em terceiro turno, semana que vem.

Veja aqui por que o projeto 14.844/2018, de autoria do Executivo, é considerado ruim por aqueles(as) que defendem o ensino público gratuito e de qualidade.

A dirigentes do SISMMAR Célia e Iraídes representaram os servidores(as) na votação do projeto em segunda discussão, no plenário da Câmara (13/09/2018)

Segundo as dirigentes Iraídes Baptistoni e Célia Vilela, que acompanharam a votação na Câmara Municipal, a aprovação do projeto não é o único fato a lamentar. Pela manhã, inúmeros servidores(as) da Educação reclamaram não ser possível acompanhar a votação in loco, já que as sessões do Legislativo ocorrem no período da manhã, em horário de expediente para a grande maioria dos trabalhadores.

Enquanto chefias puderam assistir à votação no plenário, por poderem adaptar suas agendas, os servidores que precisavam estar em sala de aula, ensinando os filhos(as) dos maringaenses, ficaram privados de acompanhar de perto a atuação dos vereadores. Isso não é justo.

Está muito claro que, ao votar projetos de grande relevância para a sociedade, no horário regimental (as sessões ocorrem toda terça e quinta, a partir das 9h30), os vereadores privam a população que os elegeu de acompanhar, de perto, a atuação de seus parlamentares. Já houve o reclame de entidades, inclusive do SISMMAR, para que o horário fosse revisto ao menos em votações importantes, mas o pedido não foi atendido no caso da compra de vagas nas creches.

Fica registrada a pertinente expectativa do SISMMAR para que os vereadores revejam sua postura e retomem as sessões noturnas, como era no passado. O discurso de alguns vereadores, de que poucas pessoas iam à Câmara à noite, não pode prevalecer sobre o fato de que sessões diurnas não dão opção de escolha ao trabalhador.

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