Ato contra a reforma da Previdência teve passeata em Maringá
Convocadas pelas centrais sindicais, manifestações ocorreram em pelo menos 126 cidades do País
Servidores(as) municipais participaram, nesta sexta (22), do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. A adesão da categoria foi aprovada durante a 4ª Assembleia da Campanha Salarial 2019, e os participantes assinaram lista de presença para que o SISMMAR possa negociar com a administração essa falta.
Manifestações contra a dura reforma da Previdência pretendida pelo governo Bolsonaro ocorreram em todo o País. Em Maringá, o ato foi organizado por associações de trabalhadores, movimentos sociais e sindicatos, entre eles o SISMMAR.
A concentração ocorreu em frente ao prédio do INSS, na Avenida XV de Novembro, às 9h. Perto das 11, houve passeata no Centro. Os participantes caminharam até a Avenida Duque de Caxias e de lá até a Brasil, prosseguindo até a Praça Rocha Pombo, onde o ato foi encerrado.
A adesão dos servidores municipais, que estão entre os principais prejudicados por essa reforma da Previdência, poderia ter sido maior. De qualquer forma, a manifestação foi importante para mostrar à população que temos de lutar pelo nosso direito de se aposentar.
Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMA
Povo nas ruas
As manifestações ocorreram em todo o Brasil. Segundo levantamento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), atos contra a reforma da Previdência estavam previstos para 126 cidades, incluindo Brasília e as 26 capitais de Estados.
Convocadas pelas centrais sindicais, as manifestações foram consideradas como um “esquenta” para a greve geral que a classe trabalhadora fará caso o presidente Jair Bolsonaro (PSL) insista em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2019.
Essa reforma dificulta o acesso à aposentadoria, reduz o valor dos benefícios, prejudica os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, em especial os mais pobres (leia mais aqui).