CHAMADO À CONSTRUÇÃO DA PLENÁRIA ESTADUAL DA CONLUTAS


CHAMADO À CONSTRUÇÃO DA PLENÁRIA ESTADUAL DA CONLUTAS
Os trabalhadores enfrentam um crescente processo de precarização de direitos que foram conquistados durante anos de luta. A Previdência pública sendo entregue nas mãos dos bancos, o salário sendo arrochado para aumentar os lucros dos empresários e agora o “super simples”, que na prática acaba com direitos históricos de cerca de 60% da classe trabalhadora empregada nas micro-empresas.A política do governo federal é tão vergonhosa que as demissões em massa não param. O chamado “plano de reestruturação” das montadoras prevê colocar na rua 5000 trabalhadores da Volkswagen e cerca de 1000 da GM. Tal situação nos faz recordar a grande massa de demissões provocadas pelas privatizações de FHC.Para tentar garantir essa ofensiva o Estado tenta absorver as organizações dos trabalhadores por intermédio de suas direções, com o intuito de por fim em sua independência política, como fez com a CUT e a Força Sindical, que compõem o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social junto com o governo e os patrões. Quando não conseguem isso, os poderes estatais utilizam os métodos de repressão e criminalização dos movimentos e de suas organizações como forma de tentar fraturar a força dos trabalhadores.A melhor alternativa colocada para os trabalhadores neste momento é se unificarem, coordenarem e se mobilizarem para resistirem a esse processo que conta com o apoio das entidades governistas.A realização do I CONAT em Sumaré foi mais um passo importante na construção de uma direção classista, combativa e independente do governo e dos patrões. Em vários lugares do país trabalhadores derrotam a CUT e a Força Sindical e procuram construir uma alternativa de organização para a classe trabalhadora. No Rio de Janeiro o maior sindicato em numero de filiados, o SEPE (Sindicato dos Professores da Rede Estadual) aprovou a sua desfiliação da CUT, comprovando essa dinâmica progressiva de ruptura com os organismos ligados ao governo.O segundo semestre promete ter um marco importante nas luta, pois teremos que nos organizar para as campanhas salariais de bancários, metalúrgicos, petroleiros e contra as demissões nas montadoras, além de enfrentar os ataques do governo. Sabemos que as direções governistas jogarão todas as suas força para não unificar ou impedir essas lutas.No Paraná o processo não é diferente. A greve dos municipais de Maringá demonstrou para todo o Estado a disposição dos governos em destruir as direções combativas da classe trabalhadora. Mas também mostrou como uma direção independente de governos e das entidades governistas foi capaz de coordenar as lutas em conjunto com outros sindicatos, movimentos sociais e estudantis para resistirem a semelhantes ataques.Não é por acaso que no ato de final da greve estiveram presentes um conjunto de entidades que não se reuniram desde a luta contra a privatização da COPEL. No Estado são inúmeros sindicatos, movimentos sociais e estudantis que vêem a necessidade de se organizar e que não estão mais dispostos a sustentar a burocracia que faz o jogo do patrão e do governo.No próximo semestre haverá uma dura luta contra as demissões na Volks, o enfretamento dos companheiros de Maringá com a prefeitura continuará e existe a possibilidade de greve dos servidores municipais em Londrina. Neste momento é fundamental unificar as lutas e coordena-las no conjunto do Estado. Por isso estamos convocando uma plenária estadual da CONLUTAS para o dia 12 de agosto, a partir das 09:00 horas, no SINTEEMAR, a fim de discutirmos, coordenarmos e unificarmos nossas lutas e reorganizar as direções independentes do governo e dos patrões para que não atuem de forma dispersa.

PAUTA DA PLENÁRIA:
1 – CONJUNTURA NACIONAL E OS RUMOS DO MOVIMENTO SINDICAL;
2 – INFORME DAS ENTIDADES;
3 – ENCAMINHAMENTOS.
Contamos com sua presença. Saudações com lutas.
Entidades Convocantes até o momento: SISMMAR, ANDES-SR, ADUNIOESTE, APUFPR, CONLUTE-PR, DCE – UNIOESTE/Marechal.

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