MANIFESTAÇÃO NESTE SÁBADO (extraído do site da CUT)

MANIFESTAÇÃO NESTE SÁBADO

O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá está convocando para o próximo sábado (29/7), às 11 horas, na Praça Raposo Tavares, uma grande manifestação contra as perseguições, demissões e a criminalização dos movimentos sociais na cidade paranaense.

De acordo com o Sindicato, o prefeito Sílvio Magalhães Barros II (PP), deixou os servidores em greve sem seus salários no mês passado. Muitos, inclusive, só não passaram fome graças às doações da comunidade. Ao invés de dialogar com os trabalhadores, o prefeito acionou a polícia e mais de 40 pessoas que se manifestavam pacificamente foram presas. Até mesmo um advogado do Sindicato dos Servidores Municipais foi algemado em pleno exercício da profissão – o que é ilegal, abusivo e arbitrário.

VERGONHA – Não bastasse essa situação vergonhosa para Maringá, o prefeito Silvio Barros II ainda pediu a prisão de 12 trabalhadores, dentre eles respeitáveis professores de carreira, agentes de trânsito, a presidente e o funcionário do Sindicato dos Servidores. Por falta de provas, o pedido de prisão temporária foi arquivado.

O prefeito que não dialoga com os representantes da categoria, ameaçou demitir 32 profissionais que participaram da greve, acusando-os de ações absurdas e infundadas. São profissionais que possuem anos de serviço dedicados ao setor público de Maringá, pessoas honestas, justas e que jamais em suas vidas suspeitavam ser submetidas a uma ação vexatória dessa natureza.

O pior de tudo é que, mesmo não tendo cometido nenhuma das acusações e mesmo antes de serem ouvidos para se defender, o prefeito já deu a sentença: rua para todos. A questão é que o prefeito não aceita que trabalhadores reivindiquem direitos, sem ter o salário descontado e sem ser demitidos. “Se fossem profissionais tão ‘perigosos’ como é que estariam trabalhando na prefeitura até hoje?”, questiona o Sindicato.

INJUSTIÇA – Conforme os sindicalistas, “o prefeito faz isso porque essas pessoas são esclarecidas de seus direitos e deveres, não aceitam ver injustiças e permanecerem caladas. Não estão no serviço público apenas por um mandato e não aceitam o discurso vazio daqueles que em nome do povo cometem irregularidades de toda ordem. Defendem além de seus empregos, o interesse da comunidade”.

Condenando a criminalização dos movimentos sociais, o Sindicato está convocando a população de Maringá a não se calar. “Se o prefeito quer moralizar a cidade, deveria empenhar-se em resolver a falta de creches, em consertar os asfaltos, em garantir uma melhor saúde para nossos habitantes, em garantir melhor segurança ao nosso povo, em gastar menos com publicidade, em garantir condições de trabalho adequadas aos servidores e, acima de tudo, ajudar a fiscalizar os políticos corruptos. Afinal, prefeito é para administrar a cidade, não para perseguir funcionários”, conclui o manifesto.
Publicada em: 27/07/2006 às 15:01 , TRECHO EXTRAÍDO DO SITE DA CUT: www.cut.org.br

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