Demissões pedem resposta em defesa do emprego

Nos EUA, Europa ou Brasil, cada bilhão dado para bancos ou empresas capitalistas, vai ser tirado do serviço público e ser “retribuído” com demissões e ataques aos direitos trabalhistas e aos salários. Esta é a lógica do sistema capitalista em crise e dentro dela não há saída que não seja salvar os próprios capitalistas em prejuízo do conjunto do povo e da classe trabalhadora.
Os trabalhadores em toda a parte buscam nas suas organizações sindicais um ponto de apoio para defender- se da onda de demissões.
Greves e manifestações explodem em vários países da Europa, como na Inglaterra ou na França onde 2,5 milhões de trabalhadores se manifestaram na greve de 29 de janeiro.
Em várias dessas manifestaçoes aparece a exigência de devolução para os cofres públicos dos bilhões que foram para o saco sem fundo das empresas “socorridas” e a readmissão dos demitidos.
Essa é a experiência que a CUT tem que integrar.
Para acabar com a resistência se monta a armadilha da “parceria capital-trabalho” e “acordos tripartites”, patrocinada pelo FMI, Banco Mundial e governos a serviço dos capitalistas e especuladores.
Lamentavelmente esta é uma política apoiada também por dirigentes sindicais, em particular pela Confederação Sindical Internacional (CSI).
A defesa da classe trabalhadora dos efeitos destrutivos da crise é inseparável da preservação da independência dos sindicatos como instrumentos da luta de classe contra os capitalistas.
Nenhum tostão para os patrões, manutenção dos empregos, salários e direitos!
Jornal do Trabalho

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