"Não" a terceirização dos serviços públicos

No início deste mês, a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) votou o repasse de serviços do Estado na área da saúde e da cultura para Organizações Sociais (OSs). Ou seja, o serviço público de saúde que hoje conhecemos seria terceirizado, o que prejudicaria o atendimento ao usuário e além de tudo poderia facilitar a corrupção dentro do governo. O projeto foi enviado pelo Executivo e votado em apenas 14 dias. Não houve audiências públicas ou grandes debates na Assembleia.


A oposição na Alep, liderada pelo deputado maringaense Enio Verri (PT), votou contra a terceirização dos serviços públicos. Foram 8 votos, dos deputados Luciana Rafagnin, Elton Welter, Tadeu Veneri, Professor Lemos, Péricles de Mello e Toninho Wandscheer, do PT, e Rasca Rodrigues, do PV contra os demais 40 representantes da Assembleia.

Houve manifestação no dia da votação, onde estiveram presentes estudantes, líderes sindicais, entre outros cidadãos que ficaram indignados com a atitude dos deputados que deveriam representar a sociedade, e não agir às pressas, pelas costas da população. O presidente da CUT-PR, Roni Barbosa, disse que o processo foi anti-democrático, pois de uma hora para a outra o projeto foi apresentado, votado e não teve a participação fundamental da população.  “Privatizar serviços públicos, inclusive essenciais, precisa no mínimo de uma discussão mais ampla. Ocorre que o Governo do Estado acionou seu rolo compressor e esqueceu do resto. Agora tenta criar uma cortina de fumaça para desviar o foco”, falou ao site da CUT.
O SISMMAR é contra a terceirização do serviço público, e repudia a atitude do governador Beto Richa e dos quarenta deputados que votaram a favor do projeto. 

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