Dinheiro da revisão do PCCR será gasto com inchaço de CCs na administração Barros
A indignação do SISMMAR quanto à alteração do organograma do município, que praticamente dobrará o número de CCs (cargos comissionados), faz todo sentido. De acordo com um levantamento do vereador Humberto Henrique (PT), a ampliação da estrutura administrativa prevê um aumento de até R$ 15,5 milhões por ano no gasto com contratação de funcionários sem concurso público.
A tabela abaixo revela o tamanho do descaso com o dinheiro público. Um verdadeiro cabide de empregos!
De acordo com o projeto aprovado pela maioria na Câmara, o número de CCs na prefeitura pode saltar dos atuais 277 para 515 já no primeiro ano da gestão de Pupin. Para bancar esse pessoal todo, o gasto total passará de R$ 33 milhões por ano.
Nas palavras de Humberto Henrique, “só com o salário dos cinco novos secretários, está previsto gastar quase R$ 900 mil por ano. Infelizmente, estão mostrando que a prioridade do novo governo não será cumprir as promessas de campanha, como a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração dos servidores municipais”.
Agora está explicada a tamanha relutância da administração Barros em conceder o PCCR, barrando a votação de uma emenda que garantiria o plano de carreira no orçamento do ano que vem.
Silvio Barros, que tanto prometeu o PCCR (e não honrou com sua palavra), tinha um plano maior: acomodar a “tonelada” de cabos eleitorais e apoiadores de seu governo e da campanha de Pupin em cargos comissionados. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte.