Assembleia define comissão para pedir que Pupin aceite negociar a Trimestralidade

O SISMMAR realizou, no início da noite de quinta-feira (20), assembleia da Trimestralidade. Os trabalhos, com o plenário da Câmara Municipal tomado por servidores(as), foi iniciado pela presidenta do sindicato, Iraídes Baptistoni, que fez um resgate da luta por esse benefício. A presidenta desmentiu, novamente, o prefeito eleito Roberto Pupin (PP), que em campanha faltou com a verdade ao dizer (durante debate na TV entre os candidatos) que a Trimestralidade não foi paga porque o sindicato não quis. 

Na sequência, o advogado do sindicato, Silvio Januário, trouxe a notícia (já dada aqui no blog) de que dois dos três ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já se posicionaram a favor dos trabalhadores no processo referente aos dois anos do período celetista (91 e 92). Mesmo que o terceiro ministro se posicione a favor da prefeitura, o SISMMAR já ganhou essa causa para os servidores(as), muitos dos quais já estão aposentados – outros, infelizmente, faleceram antes do resultado da ação da Trimestralidade.

O terceiro ministro sugeriu uma mesa de negociação com o objetivo de pôr fim a essa espera. O SISMMAR, por meio de seus advogados, manifestou interesse e no início de janeiro o TST fará a mesma consulta à administração, verificando o interesse em negociar.

A assembleia deliberou pela organização de uma comissão, formada por dez servidores (na ativa e aposentados) para solicitar ao prefeito Roberto Pupin que ele aceite negociar. Também foi deliberado que todos os 3.500 servidores (e herdeiros) com direito à Trimestralidade procurem seus vereadores para que eles intervenham junto à administração. Os vereadores, então, pediriam a Pupin para que a prefeitura negocie com o sindicato, diante dos ministros em Brasília, e ainda que não entre com novo recurso na derrota já anunciada no TST. Um recurso faria a ação se prolongar por mais alguns anos. 

Os servidores(as) deixaram o plenário satisfeitos com o resultado da assembleia e na expectativa de que o pagamento possa ser incluído no orçamento de 2013, para iniciar o pagamento em 2014, caso o Prefeito aceite negociar.

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