Triste memória escrita
O prefeito Silvio Barros foi eleito, em 2004, prometendo (entre tantas coisas) o Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) aos servidores municipais. Em 2008, foi reeleito mantendo a promessa do PCCR. Em julho de 2011 (veja ofício abaixo), faltando um ano e meio para o fim de seu governo, Silvio fez nova promessa: não terminaria o mandato sem revisar o PCCR!
Disse o prefeito: “(…) tenho este assunto [PCCR] como um compromisso assumido com os funcionários do município e não sairei da prefeitura sem cumpri-lo.”
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Por pelo menos três vezes, o prefeito prometeu, alimentando a esperança de 8,5 mil servidores e de suas famílias, mas não honrou sua palavra. Chegou 31 de dezembro de 2012, último dia do governo de Silvio Barros, e sequer há previsão para o PCCR.
Nós, servidores(as), chegamos ao final de 2012 sem o tão sonhado PCCR, aguardado por quase 15 anos. Num dos maiores “presentes de grego” já recebidos pelos trabalhadores da prefeitura (o outro foi a Trimestralidade), a administração Barros preferiu usar o dinheiro do PCCR para duplicar o número de cargos comissionados (CCs).
Era isso que você queria, servidor(a)? Você, que confiou em promessas, queria mais chefias (novos CCs, sem concurso) ou queria ter um salário digno com direito a avançar na carreira?
Agora, os servidores(as) se deparam diante de novas promessas. O prefeito eleito, Roberto Pupin (PP, mesmo partido de Silvio), prometeu o PCCR – durante o pleito eleitoral – para o primeiro ano de seu governo. Contudo, a emenda do PCCR foi barrada na Câmara a pedido da administração Barros. Será que as promessas vãs vão se repetir?
O SISMMAR, que sempre lutou e continuará lutando pelo PCCR, deseja a todos os servidores um feliz ano novo. Que 2013 tenha menos dissabores para os trabalhadores da prefeitura e que possamos chegar ao final deste ano que se inicia com o PCCR revisado. Isso depende, claro, da vontade política de Pupin em – ao contrário de seu antecessor – honrar sua palavra.