Autoritarismo na Educação deixa professores da rede municipal indignados

Dirigentes do SISMMAR têm recebido inúmeras reclamações de determinações da secretária de Educação, para os servidores(as) que atuam nas escolas, feitas na primeira reunião administrativa antes da volta às aulas. A reunião ocorreu na sexta-feira (1º).

Seguindo a linha de autoritarismo adotado pela Secretaria de Educação, algumas diretoras foram ríspidas ao repassar as novas determinações. É a lei da mordaça em prática. Todos são vigiados constantemente e ninguém pode falar nada, senão para elogiar o prefeito e a secretária.

Na reunião, não foi aberto espaço para debate, contrapontos e consenso coletivo. Conforme relatos, fica evidente que a rede municipal está parecendo uma extensão da privada. O que prevalece é o resultado, aluno como mercadoria.

Os recados dados nas escolas seguiram um roteiro pré-determinado e a impressão dos servidores(as) da Educação é que algumas diretoras deram um acabamento mais severo em cada item. Foi mencionado inclusive que a secretária irá ligar para os médicos que dão muitos atestados para os servidores(as). Alto intolerável e lamentável. O parecer de um médico é incontestável.

Das recentes reclamações, parte dizem respeito o uso do jaleco, que é totalmente inadequado (tecido grosso, quente, que causa coceiras). Há poucas opções de tamanho, o corte é inadequado, apertando nos quadris.  O uso da vestimenta será obrigatório, com o professor podendo responder a processo administrativo caso não cumpra a determinação.

Os servidores sabem de suas responsabilidade. O problema foi a forma como chegaram as informações e falta de diálogo.Diante disso tudo, o que os professores vão fazer? Vão cruzar os braços diante do autoritarismo da secretária de algumas diretoras? Ou vão lutar pelos seus direitos e pelo respeito aos profissionais da categoria?

O sindicato agendará reunião para conversar com a secretária e convocará assembleia específica da Educação para os encaminhamentos e deliberações. O SISMMAR está preparado para fazer a luta com os trabalhadores, mas sem adesão nada é possível. No funcionalismo público, somente juntos somos fortes!

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