Governo Pupin veta gratificação e se recusa a pagar piso dos engenheiros

No dia de paralisação, além de protestar contra a terceirização de serviços, engenheiros, arquitetos e agrimensores da Prefeitura de Maringá pedem o pagamento da gratificação por responsabilidade técnica. O benefício, que dobraria o rendimento dos servidores da categoria, foi aprovado na Câmara Municipal, mas vetado pelo prefeito Pupin (PP).

A gratificação compensaria um problema criado pela administração municipal, que se recusa a respeitar o piso salarial da categoria. Na Prefeitura de Maringá, o salário base inicial de um engenheiro é de aproximadamente R$ 2,7 mil – valor que corresponde a apenas 41% do piso dos engenheiros, de R$ 6,5 mil.

Abaixo, fotos do dia de paralisação.
.

.
Assim como ocorre com os socorristas do Samu
, Pupin tem alegado que reivindicações salariais serão atendidas no Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), previsto para ser efetivado em novembro – após ser prometido por oito anos pelo ex-prefeito Silvio Barros (PP).

“Se o PCCR não sair do papel em novembro, não tenham dúvida de que haverá uma grande greve na prefeitura”, disse a vice-presidente do SISMMAR, Solange Marega, em discurso diante do Paço Municipal. A revisão do PCCR beneficiaria cerca de 10 mil servidores municipais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

15 − um =