Depois da coleta de lixo, Pupin quer terceirizar estacionamento rotativo

Em reunião com empresários na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) na última segunda-feira (27), o prefeito Pupin (PP) apresentou proposta de contratação de empresa privada (terceirização) para adoção de sistema de controle das vagas regulamentadas por meio de parquímetros.

A iniciativa não é nova; em meados da década de 1990 o governo Jairo Gianotto (PSDB) havia implantado o serviço na cidade, contudo, 1999, o prefeito José Cláudio Pereira Neto (PT), desativou os parquímetros alegando que uma empresa privada não poderia regulamentar um sistema de interesse público. A partir daí, foram contratados os atuais fiscais responsáveis pelo controle das vagas.

O sindicato está tomando providências contra mais esta proposta de terceirização e já marcou reunião com a gerência do serviço para tratar deste assunto. O SISMMAR reitera que é contrário políticas de terceirização dos serviços públicos, pois em nosso entendimento, este modelo fragiliza os direitos dos trabalhadores admitidos por este regime, incentiva a contratação barata de mão-de-obra e estimula a rotatividade de funcionários.

A parceria público-privada do lixo foi apenas o pontapé inicial para que a administração iniciasse o processo para novas concessões privadas, segundo rumores, outros setores da administração pública já têm previsão de concessão dos seus serviços direta ou indiretamente à empresas particulares. Por isso, o sindicato promove o Seminário Sobre os Impactos das Terceirizações no Serviço Público, nos dias 7 e 8 de novembro para unir a categoria e conscientizá-la sobre as consequências que este regime contratual pode trazer para o funcionalismo público.

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