Mobilização para a 5ª Marcha das Margaridas
São Paulo, 03 de agosto de 2015.
Às
Estaduais da CUT e Entidades Orgânicas e Filiadas
Assunto: Mobilização para a Marcha das Margaridas
No dia 12 de agosto de 2015 estaremos em Brasília para participar da 5ª Marcha das Margaridas, por um Brasil com Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade.
As mulheres da CUT farão um bate e volta.
Considerando que a conjuntura está difícil, tanto em função das mobilizações externas, como pela realização de congressos estaduais, não está fácil ficar dois dias fora. Acordamos que as trabalhadoras e trabalhadores da CUT farão um bate e volta. Solicitamos que as companheiras agendem os ônibus para chegarem de madrugada, no máximo às seis horas da manhã, e voltarem no dia 12, após as 20 horas. Isso não impede que os Estados que já se organizaram para chegar no dia 11 mantenham sua agenda, mas é importante não retornar antes do encontro com a Presidenta Dilma.
A importância política da Marcha das Margaridas na atual Conjuntura
Essa Marcha tem um papel importante no atual cenário de avanço do conservadorismo, ataque aos diretos da classe trabalhadora, e às ameaças a nossa democracia. Por isso, a CUT definiu que, mesmo com o protagonismo das mulheres, a Central irá convocar o empenho de todas e todos dirigentes e militantes, da nacional até os sindicatos para que apoiem essa mobilização.
Precisamos atingir a meta de 100 mil mulheres nas ruas de Brasília (30 mil da CUT) para pressionar esse governo e apoiar as políticas de combate à pobreza, à discriminação e de mudanças estruturais de combate à desigualdade no Brasil e ações de combate a violência contra as mulheres.
Estaremos nas ruas para demonstrarmos aos conservadores deste país que da rua não sairemos, e não abriremos mão de nosso direito à participação. Marcharemos em defesa da democracia, do processo eleitoral legítimo que ocorreu em nosso país reconduzindo Dilma Rousseff a Presidência da República.
Ter uma mulher na presidência é fruto da nossa luta ao longo da história do nosso país. Lutamos para ter direito a emprego formal, de votar e ser votada, direito de ter ou não filhos, direito a estudar, direito de sair na rua sozinha, de casar, descasar, enfim direito de sermos livres.
Apesar das muitas conquistas e avanços o machismo continua com muita força na sociedade. Não aceitamos comportamentos e atitudes machistas em nosso cotidiano e, tampouco, contra a presidenta da República. Nossa Marcha é uma manifestação das mulheres do campo, da floresta, das águas e da cidade para garantir e ampliar seus direitos, mas é também um ato de solidariedade e de repúdio a violência que atinge a mulher que hoje representa toda a nossa força, garra e energia.
Sabemos que nesses 12 anos de governo LULA-DILMA tivemos inúmeros avanços e conquistas para a classe trabalhadora. Precisamos preservar essas conquistas e ampliá-las para impedir que haja retrocessos.
Por isso é importante que as estaduais e os ramos, mulheres e homens, se envolvam e se dediquem para que tenhamos uma grande Marcha.
Rosane da Silva
Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
Sérgio Nobre
Secretário Geral