Começa nesta terça-feira (11) a 5ª Marcha das Margaridas

Um grupo com quase 40 mulheres CUTistas saiu de Curitiba na noite desta segunda-feira (10) rumo a 5ª Marcha das Margaridas, que começa nesta terça-feira (11), em Brasília, para reforçar o coro pelo fim da violência contra a mulher e combate aos agrotóxicos.

“Esta será a 5ª Marcha das Margaridas, o que demonstra a necessidade de fazermos um forte monitoramento das conquistas de nossa luta, identificando os desafios a serem enfrentados e fortalecendo a nossa incidência em todos os níveis, do local ao nacional, a fim de que estas conquistas aconteçam na vida das mulheres”, afirma a secretária da Mulher da CUT Paraná, Anacélie Azevedo.

A Marcha das Margaridas não é exclusivamente um protesto das mulheres do campo, os diversos eixos do encontro vão discutir temas que as afetam em todas as esferas, mais especificamente na questão da violência contra mulher celebrando os avanços, como a Lei Maria da Penha que neste mês completa nove anos, mas também discutindo os inúmeros desafios para enfrentar este problema.

O evento deve reunir nesta quarta-feira (12), a partir das 7h da manhã, no estádio Nacional Mané Garrincha, aproximadamente 70 mil mulheres do campo, da floresta, das cidades e das águas na capital federal. O SISMMAR apoia esta causa, pois defende que uma sociedade justa e democrática se constrói com respeito, justiça e acima de tudo, com homens e mulheres trabalhando lado a lado, somando forças para construir o futuro que sonhamos.

Histórico – A Marcha das Margaridas tem este nome em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves, que presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.
Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983 por um pistoleiro a mando de usineiros da região. O crime foi destaque na imprensa naquele momento e Margarida tornou-se um símbolo político, representando a luta das trabalhadoras rurais que deram o seu nome ao evento mais emblemático que realizam.

A primeira Marcha das Margaridas aconteceu pela primeira vez em 2000 e desde então reúne mulheres trabalhadoras do campo e da cidade na luta por melhores condições de vida, de trabalho e igualdade.

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