Sepultamento do salário do servidor reúne 5.500 em frente ao prédio do prefeito

31 de março de 201631 de maio de 2016 dwd_admin 0 comentários

A greve dos servidores(as) municipais ganhou ainda mais força nesta quinta-feira (31), terceiro dia de paralisação dos serviços públicos, com a adesão em massa dos servidores do Semusp (Serviços Públicos) e o aumento do número de grevistas na Saúde e na Educação (escolas municipais e nos CMEIs), sempre com a garantia da essencialidade. Parte das novas adesões foi motivada pelas recentes ameaças feitas pelo Chefe de Gabinete, Luiz Carlos Manzato, de que cortaria o pagamento dos dias parados (confira aqui na entrevista de Iraídes Baptistoni ao jornalista Beija-Flor, nesta quarta) – ferindo gravemente, com essa ameaça, a legislação que concede o direito à greve.

Com o aumento da adesão, estima-se que ao menos 5.500 servidores(as) participaram da passeata que começou por volta das 10 horas, no Paço Municipal, e se dirigiu ao Edifício Royal Garden, onde mora o prefeito Pupin. “Decidimos isso porque o prefeito não tem ido trabalhar no Paço. Então, como ele não tem visto nossas manifestações, decidimos vir para frente do prédio dele”, comentou a presidenta Iraídes.

Na terça-feira, oficialmente, 3.200 aderiram à greve. Ontem (quarta), o número das assinaturas de presença na greve subiu para 4.920, um aumento de 53,7% em apenas um dia.

Sepultamento
A categoria reivindica apenas a justa reposição da inflação, pedindo que Pupin siga o exemplo de vários outros prefeitos paranaenses e conceda o índice de 11,08%. Com a relutância de Manzato (que é quem tem negociado com a categoria em nome do prefeito), a categoria decidiu fazer o sepultamento do salário do servidores em frente ao prédio do prefeito.

Segundo Iraídes, os servidores(as) voltarão à noite para a frente do Royal Garden, na Avenida Tiradentes, próximo ao Marista. No local, será feita uma vigília, com velas e orações, para tentar sensibilizar o prefeito a conceder o reajuste da inflação. Veja abaixo mais fotos da passeata e do sepultamento do salário do servidor (sem reajuste digno).