Vereadores criticam Pupin e afirmam que houve acordo para negociar os dias parados
Na negociação que pôs fim à greve, houve nos termos do acordo o compromisso assumido pela administração municipal em negociar com o sindicato os dias parados da greve. Contudo, conforme já divulgado aqui no site, de forma arbitrária e unilateral, o prefeito Carlos Roberto Pupin optou por descontar os quatro dias da greve. Apesar das tentativas diárias do SISMMAR para abrir essa mesa de negociação, a administração encaminhou o desconto sem qualquer negociação com o sindicato.
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Em sua decisão, que não considerou a dura realidade dos milhares de servidores(as) que recebem baixos salários – e que terão dificuldades para pagar suas contas, em função do desconto –, Pupin faltou com sua palavra não apenas com os funcionários da Prefeitura. Pupin enganou também os vereadores, isso porque os parlamentares participaram ativamente das negociações e acreditaram na palavra do prefeito.
A indignação de alguns vereadores com a situação foi notada nesta terça-feira (19) na sessão ordinária da Câmara. No uso da tribuna, vários vereadores não pouparam críticas à postura de Pupin. E, ao término da sessão, os 15 vereadores assinaram uma declaração na qual atestam que a negociação dos dias parados foi acordada na reunião que encaminhou o fim da greve. Esse documento (leia abaixo) é de grande valia porque, pelo fato de os vereadores tem participado diretamente das negociações, poderá ser usado para contestar o desconto na Justiça.
Diante do exposto fica o apelo ao bom senso: Pupin, reveja essa sua postura, cumpra com o acordo firmado. A greve foi legal, portanto, esse desconto é injusto e revanchista.
Veja também o panfleto entregue à população com esclarecimentos sobre mais esse desrespeito da administração para com os servidores(as) municipais.