Sem motivos para comemorar, guardas boicotam festividade promovida pela Setrans

A Guarda Municipal de Maringá completou, neste domingo (28), 9 anos de criação. Por conta de uma administração que não valoriza os servidores(as) da categoria, e que se vinga daqueles que lutam por seus direitos e por melhores condições de trabalho, não houve o que comemorar num dia que deveria ter sido de celebração e de confraternização.

Esquecend0-se de seus recentes atos de truculência e de desrespeito, a Setrans preparou na praça do antigo aeroporto uma atividade para comemorar o aniversário da GM de Maringá. O detalhe é que o agressor pode se esquecer da maldade que pratica, mas as vítimas nunca se esquecem. E a consequência disso foi um boicote dos guardas municipais ao evento da administração Pupin.

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Viatura da GM em evento na praça do antigo aeroporto que teve boicote dos guardas que estavam de folga (domingo, 28/08/2016)

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Só compareceram os guardas que estavam em expediente e que, por demanda da profissão, foram escalados para comparecer. Os guardas que estavam de folga puderam devolver o descanso para o secretário da área; e simplesmente não compareceram na praça.

O SISMMAR tem relatado à população inúmeros desmandos da administração Pupin contra os servidores(as), num pacote “tamanho G” de maldades que prejudica também os guardas municipais. E há exemplos recentes dessa crueldade. Na última sexta-feira (26), o secretário da Setrans, Fábio Ribeiro, proibiu os guardas de comparecerem fardados à 1ª Audiência da Guarda Municipal e, além disso, tentou boicotar o evento pressionando os servidores da categoria a não comparecerem. Prova de que a administração não queria que o evento ocorresse foi a ausência apenas de um dos candidatos a prefeito: justamente aquele que representa o atual governo.

As maldades não se restringem à realização da audiência. O secretário Fábio Ribeiro, que nada fez pela GM, abriu diversos processos contra os guardas e os removeu de seus locais de trabalho contra a vontade dos mesmos, em grave atentado contra a legislação eleitoral vigente – que proíbe essa remoção no período de eleições sem o consentimento dos trabalhadores. Essa irregularidade será denunciada pelo SISMMAR para que Ribeiro responda por seus atos.

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